Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
(Lc 24, 13-35)
O Evangelho nos põe hoje ao lado de dois discípulos de Jesus que, tristes e abalados na fé, retornam vagarosamente ao seu povoado de origem, Emaús, a pouco mais de dez quilômetros de Jerusalém. Como estivessem a conversar sobre as coisas que tinham acontecido, o Senhor Ressuscitado apareceu-lhes sob outra figura (cf. Mc 16, 12) e começou a caminhar com eles. Depois de Lhe terem explicado tudo o que sucedera nos últimos três dias, Cléofas e seu companheiro acabaram por revelar o motivo de seu abatimento: "Nós esperávamos que Ele fosse libertar Israel". Jesus então os repreende não só por pensarem que a libertação que o Messias iria trazer ao povo de Deus era de índole política, mas também por imaginarem que a Redenção era incompatível com o escândalo da Cruz: "Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram", diz Ele. "Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?" As próprias SS. Escrituras, com efeito, vaticinavam que Ele haveria, sim, de padecer muito e morrer, a fim de entrar na glória de seu Reino. Começando, pois, por Moisés e passando pelos profetas, explicou-lhes todas as passagens da Escritura que falavam a seu respeito.
O mesmo fará momentos mais tarde, quando, antes de ascender aos céus, abrir a inteligência dos Apóstolos para entenderem as Escrituras, isto é, dar-lhes o carisma de compreenderem o verdadeiro significado da Bíblia e, acima de tudo, de enxergarem que a Paixão, Morte e Ressurreição do Messias estavam já previstas no Texto Sagrado: "Assim é que está escrito", diz Ele, "e assim era necessário que Cristo padecesse, mas que ressurgisse dos mortos ao terceiro dia" (Lc 24, 46; cf., por exemplo, Is 53; Sl 15, 10; 21; At 2, 31; 13, 35). Donde se vê que toda a S. Escritura, ainda que não nos demos conta disso, fala a todo instante de Cristo Jesus, a quem devemos buscar em todas e cada uma de suas passagens. Pois Ele está, sim, presente por toda a parte: às vezes às claras, às vezes de maneira oculta e velada, mas sempre presente, como Palavra viva e pessoal de Deus da qual fala a Palavra escrita, ditada pelo Espírito Santo. Que o Senhor nos conceda também a nós, pequenos discípulos seus, esta inteligência, a fim de O encontrarmos na profundidade do Texto Santo, e não na superfície da letra, na qual infelizmente se detiveram os judeus
“São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém!”
Oração à São José: Amado São José, vós que fostes instrumento da Providência Divina na Família de Nazaré, na Igreja e para com vossos irmãos, fixai nossos olhos nas coisas que não passam e dai-nos a graça de ordenar nossas vidas para os tesouros do céu. Amém! (em seguida, reza-se um Pai-nosso, uma Ave Maria, um Glória) Glorioso São José, que fostes modelo de vivência da pobreza, da sobriedade, de instrumento da Divina Providência; vós que não detivestes para vós mesmo nenhum bem material ou espiritual, destinando-os sempre às necessidades de Jesus, de Maria e dos vossos irmãos; vós que, por graça divina, vistes restaurada em vós a vocação original do homem à caridade, trabalho, partilha e comunhão; vós que, inspirado pelo Espírito Santo, acolhestes a nova economia do Reino do vosso Filho Jesus, intercedei para que acolhamos o mesmo convite que vos fez o Pai de ser instrumentos de Sua Paz, de Sua Providência, de Sua Caridade, de Sua Pobreza para o homem de hoje. Amém
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